sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Os sete pontos

Das duvidas que procurei
das vezes que deixei o sentido reinar
Nem todas foram certas, mas nem todas..
Me fizeram errar
Quem pensa mal de mim me mostra
O paraíso brilhante que todos querem olhar.
Ao me concentrar vejo a nuvem
reparo o voo sincronizado 
dos sete pequenos pontos
e na árvore ao lado
dois passarinhos amarelos a brigar
o perigo passou devagar
mas eu conheço um vento que dança comigo
e faz brincar.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Lapsos de memórias

Não posso fugir não posso me esconder, a verdade tem que me deter  e você oquê vai fazer quando o descontrole crescer? Turbilhão de noticias, e brigas fatais 
Medo de morrer, medo de ser visto.. ou sentido.
Prazer ao se queimar
prazer em se amar.. 
Então você
Que acha que pode dizer que sente o cheiro da desgraça
Vai pensar três vezes antes de atravessar a ponte
Vai achar sem graça...
Vai pensar em antes, mas nunca vai voltar..
Nunca vai achar...
Nunca vai acabar?

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fonte dos desejos

Me clama, porquê o errado sempre me chama?
Será um novo instinto de destruição
querendo me burlar 
Ou só mais uma abstinência vulgar?
Abstinência de mundo
de humanizar.
Quase me queimo só de pensar
em me entregar
e quanto mais eu penso
mais certezas fúteis culminam
a brotar

Ladrões de verdades

 Pressione até o limite
veja aonde vai
e no final lembra, do lugar em que cai
eles vão tentar te enganar
Fazer rir, fazer chorar
Mais só há um caminho, 
apenas um a se trilhar
e o desejo da carne 
melodia há de saciar
Pare com esse jogo estupido
que a nada tende levar
Duvide, principalmente de si
sentidos vão te iludir
e a verdade roubar.

Gato caça barata

O destino da barata,
foi fugir
e o meu, de assistir
o continuar da enevoada espreitada
Numa noite fria e calada
Não se deve interferir
No que há de vir
Toda certeza, comprove
antes de parir
Não vamos punir.
Pensamentos se perdem, todos os momentos
Fora do normal?
Nada original..

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Verdadeira beleza

As vezes escondidas, sem querer 
os ébrios enxergam ao beber
e a aranha ao tecer
alguns merecem nem saber..
Do quê se trata?
de fina cascata, que ata meus olhos
e me induz ao sono.
E sonhos!
não adianta murmurar
pois com o vento, todas as folhas
irão voltar até onde quiserem ficar
Pare de julgar quem sabe um dia 
há de brotar iluminação 
profunda...

Singelo toque

Procuro a fonte da minha sede
vive escapando de minhas redes
A janela está trancada
não tem que se preocupar
nada aqui vai adentrar 
tudo tende a acabar
Á vontade e o lado tenebroso,
Ouça o som dos passarinhos
e dá função de sempre
vejo com certo temor o
o contrapeso enrijecer 
os canhões estão carregados
o invasor será ferido
Mas a besta brota de dentro
depois de singelo toque
só para a saciar.

Fora do caminho

Insatisfação e gotas de suor na testa
é oquê resta
você, fez oquê?
É fim de festa
os convidados se foram
o prazer um dia fica escasso
enquanto em outro é abastado
Não é preciso entender
estudar é saber como
cultivar é colher
Será o destino? 
este que de algum jeito sempre se faz
correto...
incerto...
Fora do caminho só se vê mal e destruição
corrupção mental e flagelo no coração.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Independente de pilhérias

Direito tenho de transcender
de acender a chama da liberdade
Chore minha bela...
Se finja de mim que um dia chorei por ela
de ponta a ponta a liberdade é
analisada e testada
molestada e violentada
em cada canto da cidade
cravejada de gente, dependente.
Corpo dolorido
mente libertada
continuo andando por estradas
inabitadas.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sujeira emocional..

Então de repente
me sinto sujo...
Por dentro, no pensamento
vendo sombras e flashes por todas as partes
feri a carne do jeito doloroso
e do jeito prazeroso.
Mas não preciso me arrepender
Foi pra um bem maior fazer
Pra tentar aprender, de um jeito
difícil de esquecer...
Que o doce néctar que só alma
e corpo reconhecem
está por vir, mas por ele não devo esperar
apenas deixar rolar

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Mal contaminante...

A ave pega só oque precisa...
Assim como as árvores
tendem a querer só oquê lhes faz 
sobreviver, e nada mais.
Egoísmo, perversidade e flagelo espiritual
puro mal.
Tais seres nem tem consciência
de algo tão banal.
Não presta, é o resto do quê resta
e os "superiores" de duas pernas
que mais povoam o planeta,
Já nos primeiros anos de vida
Executam com a perfeição do
Germinar de um grão.

Desejos magicamente preenchidos.

Tentando se abster de certos desejos
Sentimentos profanos
E vivendo numa selva
Putrefacta durante anos
Quase impossível, quase.
Energias maliciosas
E poluídas..
Triste é a vivência
Das mentes infectas
A cura vem em forma de sons.
Harmônicos, cessáveis apenas
Se quiser, chega gerando ondas para todos os
Sentidos 
Preenchendo assim, no lugar
De desejos indesejáveis
Com um mar
De inspiração, como que
Num passe de magica. 

domingo, 15 de julho de 2012

Um pequeno no lago escuro

Conheci um garoto que por acidente
Plantou giz de cera no seu jardim
Sentou no chão e observou a sublime
Dança das rosas, na beira de um lago frio
Por sussurrar assim: 
Rosas cálidas cor de carmim
Por que me feres assim,desta maneira?
Porquê não consegue se manter sã,
A noite inteira?
Vida,porquê tão cruel e passageira?
Que quase leva a morte
Por mera brincadeira..

Feijões mágicos

|A Varejeira posa sobre a folha
E nada a impede
De tomar o seu sol da manhã..
O verde brilhante de seu corpo
É da cor do mais belo jade,
Mas sei que és suja de verdade
Os passarinhos cantam e notei
Que as folhas se levantam quando
Chega a Noite,como que para 
Saudar a lua
Um céu escarlate se põe para mim
Como feijões que semeei na terra
Numa tarde qualquer, para me lembrar
Que o tempo está sempre correndo.

A Viagem Original

Outro trago
Outro pensamento
Trago assim,
Meus sentimentos
À tona...
Contemplo o verde esfumaçado
Das arvores montanheiras
Sinto aquela autêntica 
Sensação inebriante
Brotando no corpo carnal
Me expando e tento aproveitar
Cada momento...
Da viagem original.